2 - RVIB - NATUREZA, HISTÓRIA E FINS DA CONGREGAÇÃO MARIANA.


Encontro dos Dirigentes das Congregações Marianas da Coordenação Regional do Estado de São Paulo, Santos-SP, 2017

C) Finalidades

11. As Congregações Marianas propõem a seus membros:

a) A busca permanente da santidade pessoal pelo crescimento da vida cristã, no seguimento de Jesus  Cristo, através de uma "ardentíssima devoção, reverência e amor filial à Virgem Maria e, por esta  devoção e pelo patrocínio de tão boa Mãe, ser bons cristãos e santificar-se" (RC, 1).

b) A santificação pessoal no próprio estado de vida, respeitando a "índole secular própria e peculiar dos  Fiéis leigos" (LG, 31; CL, 1'5), de modo que cada um procure "santificar-se em seu estado e, quanto a  posição social lhe permitir, salvar e santificar os outros" (RC, 1).

c) A comunhão sólida e convicta com a Igreja Hierárquica, através de uma "fervorosa e incondicional adesão à Santa Sé Apostólica, Cabeça e Fundamento de toda Hierarquia Eclesiástica, mas também pela humilde e dócil submissão às ordens e conselhos dos Bispos locais" (BS. 10), sem esquecer seus direitos (CDC, c.212 §2° e 3°).

d) A profissão e o testemunho público da fé católica, "acolhendo e proclamando a verdade sobre Cristo, a Igreja e sobre o homem, em obediência ao Magistério da Igreja que autenticamente a interpreta" (CL,30).

e) O trabalho apostólico, plenamente inserido na pastoral das Igrejas locais e de acordo com as orientações de seus Pastores, visando sobretudo à "evangelização e santificação dos homens e a formação cristã de suas consciências, de modo a procurar permear de espírito evangélico os vários meios sociais e ambientes" (AA, 20; CL, 30).

f) A presença na sociedade humana, de modo que a vida social e profissional do Congregado Mariano, à luz da Doutrina Social da Igreja, esteja a serviço da dignidade integral da pessoa humana e de uma sociedade justa e fraterna (CL, 30 e 37).

12. Para o cumprimento destas finalidades, é necessário ao Congregado Mariano:

a) Uma vida de piedade pessoal e comunitária, caracterizada:

1) Pela oração diária, a meditação, o exame de consciência e pela reza do Terço de Nossa Senhora (BS, 4), de acordo com o Devocionário próprio das Congregações Marianas;

2) A frequência ao Sacramento da Penitência e a participação diária ou, ao menos semanal, na Santa Missa e na Comunhão Eucarística (BS, 4).

3) A prática anual do Retiro Espiritual segundo o método proposto pelos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola (BS, 4);

4) A prática da direção espiritual sob a orientação de um confessor, quanto possível, estável (BS,4; RC, 36).

b) O crescimento no conhecimento da fé católica (CL, 60):

1) Pelo estudo permanente e criterioso da Sagrada Escritura e do ensinamento dogmático e moral da Santa Igreja;

2) Pelo interesse em conhecer os documentos do Magistério Eclesiástico, em especial, a Doutrina Social da Igreja.

c) "Tomar a cargo, como coisa própria sua e de acordo com sua condição de vida, todas as obras apostólicas recomendadas pela Santa Igreja, tendo como guias os Pastores, e isso não só individual como coletivamente" (BS, 7; Ver também CL, 33), em especial
1) O apostolado no meio familiar (CL, 40), social e profissional em que cada um vive; ·.
2) A presença cristã nos meios de comunicação social, na vida política, na educação, nos ambientes mais marginalizados da sociedade (BS, 8; CL, 42 e 44);
3) A colaboração fraterna e generosa com outras Associações e Movimentos leigos de apostolado (BS, 9).

d) A atenção permanente em sentir com a Igreja, "conformando perfeitamente sua fé e seus costumes com o que ensina a Santa Igreja Católica, louvando o que Ela louva e reprovando o que Ela reprova, sentindo como Ela sente em todas as coisas, não se envergonhando nunca, seja na vida particular, seja na vida pública, de proceder como filho obediente e fiel de tão santa Mãe" (RC, 33). Ver também as Regras para sentir com a Igreja, de Santo Inácio de Loyola, e BS, 11.